Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 67
Filtrar
1.
Cien Saude Colet ; 29(3): e04702023, 2024 Mar.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-38451643

RESUMO

Mortality caused by the COVID-19 pandemic has impacted indicators of Years of Potential Life Lost (YPLL) worldwide. This study aimed to estimate the YPLL due to mortality caused by COVID-19, according to sex, age group, and race/color in Brazil, from March 2020 to December 2021. Deaths caused by COVID-19 were characterized, in which the rates and ratios of standardized YPLL rates, the average number of years of potential life lost (ANYPLL), and the average age at death (AAD) were estimated and compared. Overall, 13,776,969.50 potential years of life were lost, which resulted in an average loss of 22.5 potential years not lived. A greater loss of potential years of life was identified in men (58.12%) and in the age groups from 0 to 59 years in the black (58.92%) and indigenous (63.35%) populations, while in the age groups of 60 years and over, a greater loss of YPLL was observed in the white (45.89%) and yellow (53.22%) populations. Women recorded the highest ADD, with the exception of indigenous women. White men (1.63), brown men (1.59), and black men (1.61) had the highest rates when compared to white women. Although COVID-19 has a greater impact on the elderly, it was the black and indigenous populations under the age of 60 who had the greatest loss of potential years of life.


A mortalidade provocada pela pandemia da COVID-19 tem produzido impactos aos indicadores de Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) em nível mundial. Objetiva-se estimar os APVP devido à mortalidade por COVID-19, segundo sexo, faixa etária e raça/cor, no período de março de 2020 a dezembro de 2021, no Brasil. Foram caracterizadas as mortes por COVID-19, estimadas e comparadas as taxas e razão de taxas padronizadas de APVP, a média de anos potenciais de vida não vividos (APVNV) e a idade média do óbito (IMO). No geral, foram perdidos 13.776.969,50 anos potenciais de vida, o que determinou uma perda média de 22,5 anos potenciais não vividos. Houve maior perda de anos potenciais de vida nos homens (58,12%) e nas faixas etárias de 0 a 59 anos nas populações negra (58,92%) e indígena (63,35%), enquanto nas faixas etárias de 60 anos e mais foi observada maior perda de APVP nas populações branca (45,89%) e amarela (53,22%). As mulheres registraram as maiores IMO, com exceção das mulheres indígenas. Homens brancos (1,63), pardos (1,59) e pretos (1,61) tiveram as maiores taxas em comparação às mulheres brancas. Apesar da COVID-19 ter tido maior impacto em idosos, foram as populações negra e indígena na faixa de menos de 60 anos quem teve maior perda de anos potenciais de vida.


Assuntos
COVID-19 , Adolescente , Adulto , Idoso , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , População Negra , Brasil/epidemiologia , Expectativa de Vida , Pandemias , Povos Indígenas , Brancos
2.
Cien Saude Colet ; 29(3): e05202023, 2024 Mar.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-38451646

RESUMO

This ecological study examined time series, from 2002 to 20121, of age-adjusted coefficients of cervical cancer mortality, in Brazil, in women aged 20 years or more, by race. The information sources were Brazil's mortality information system (Sistema de Informação sobre Mortalidade - SIM) and the official bureau of statistics (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE). Annual changes in age-adjusted mortality rates were calculated using the Prais-Winsten linear regression method. Black women die more and the rate is decreasing less. Racial inequality has increased over the years. In 2002, there were 0.08 more deaths per 100,000 women in the black population than among white women; in 2021, the number was one death. Health policymaking should consider racial differences in the implementation of strategies and goals.


O objetivo desse artigo é analisar séries temporais da mortalidade por câncer de colo do útero segundo raça/cor no Brasil de 2002 a 2021. Estudo ecológico de séries temporais com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade e informações populacionais do IBGE. Variações anuais das taxas de mortalidade ajustadas por idade de mulheres de 20 anos ou mais foram estimadas pelo modelo de regressão linear simples com correção de Prais-Winsten. Foram registrados 133.429 óbitos por câncer de colo de útero, destes, 51,2% foram de mulheres negras. As mulheres negras morrem mais e têm menor queda do coeficiente. Houve aumento da desigualdade racial ao longo dos anos. Em 2002, ocorriam 0,08 óbitos/100 mil mulheres a mais na população negra comparada com a população branca; em 2021 esse número é de aproximadamente 1 óbito. Para a elaboração de políticas de saúde da mulher devem ser consideradas as diferenças raciais na implementação de estratégias e metas.


Assuntos
Iniquidades em Saúde , Neoplasias do Colo do Útero , Feminino , Humanos , População Negra , Brasil/epidemiologia , Modelos Lineares , Formulação de Políticas , Neoplasias do Colo do Útero/mortalidade
3.
Cien Saude Colet ; 29(3): e10202023, 2024 Mar.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-38451652

RESUMO

This ecological, time-trend study examined rates of homicide against women residing in Brazil, by state and race/colour, from 2016 to 2020, by performing. Multiple analysis by regression model on longitudinal data. During the study period, 20,405 homicides of women were recorded in Brazil. Standardised homicides rates were higher among black women (6.1/100,000) than among white women (3.4/100,000). From 2016 to 2020, rates decreased 25.2%, from 4.7 deaths per 100,000 women in 2016 to 3.5 in 2020, with a statistically significant downward trend among both black and white women. Statistically significant inverse relationships were found between female homicide rates and HDI, illiteracy rate and proportion of ill-defined causes. The average homicide rate decreased in 2019 and 2020, as compared with 2016. Despite the decreasing time trend in homicide rates for both black and white women, they differed substantially by race, with worse outcomes for black women.


O objetivo deste estudo é avaliar as taxas de homicídios contra mulheres residentes no Brasil, segundo unidades da federação e raça/cor, no período de 2016 a 2020. Trata-se de um estudo ecológico de tendência temporal. Foi realizada análise múltipla adotando-se modelo de regressão para dados longitudinais. No período, ocorreram no Brasil 20.405 homicídios de mulheres e as taxas padronizadas mostraram que as mulheres negras (6,1/100.000) apresentaram as maiores taxas, em comparação às brancas (3,4/100.000). O Brasil apresentou queda de 25,2% de 2016 a 2020. A taxa de homicídio variou de 4,7 mortes por 100 mil mulheres em 2016 para 3,5 em 2020, mas a tendência decrescente e estatisticamente significante foi observada nas taxas de mulheres negras e brancas. As variáveis IDH, taxa de analfabetismo e proporção de causas mal definidas apresentaram uma relação inversa e estatisticamente significante com as taxas de homicídio de mulheres. Nos anos de 2019 e 2020 houve uma diminuição da taxa média de homicídio em relação ao ano de 2016. Apesar do decrescimento na evolução temporal das taxas para negras e brancas, houve diferenças raciais importantes nos homicídios de mulheres, com piores resultados para as mulheres negras.


Assuntos
População Negra , Homicídio , Feminino , Humanos , Brasil/epidemiologia , Grupos Raciais , Etnicidade
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(3): e05202023, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534170

RESUMO

Resumo O objetivo desse artigo é analisar séries temporais da mortalidade por câncer de colo do útero segundo raça/cor no Brasil de 2002 a 2021. Estudo ecológico de séries temporais com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade e informações populacionais do IBGE. Variações anuais das taxas de mortalidade ajustadas por idade de mulheres de 20 anos ou mais foram estimadas pelo modelo de regressão linear simples com correção de Prais-Winsten. Foram registrados 133.429 óbitos por câncer de colo de útero, destes, 51,2% foram de mulheres negras. As mulheres negras morrem mais e têm menor queda do coeficiente. Houve aumento da desigualdade racial ao longo dos anos. Em 2002, ocorriam 0,08 óbitos/100 mil mulheres a mais na população negra comparada com a população branca; em 2021 esse número é de aproximadamente 1 óbito. Para a elaboração de políticas de saúde da mulher devem ser consideradas as diferenças raciais na implementação de estratégias e metas.


Abstract This ecological study examined time series, from 2002 to 20121, of age-adjusted coefficients of cervical cancer mortality, in Brazil, in women aged 20 years or more, by race. The information sources were Brazil's mortality information system (Sistema de Informação sobre Mortalidade - SIM) and the official bureau of statistics (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE). Annual changes in age-adjusted mortality rates were calculated using the Prais-Winsten linear regression method. Black women die more and the rate is decreasing less. Racial inequality has increased over the years. In 2002, there were 0.08 more deaths per 100,000 women in the black population than among white women; in 2021, the number was one death. Health policymaking should consider racial differences in the implementation of strategies and goals.

5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(3): e04702023, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534180

RESUMO

Resumo A mortalidade provocada pela pandemia da COVID-19 tem produzido impactos aos indicadores de Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) em nível mundial. Objetiva-se estimar os APVP devido à mortalidade por COVID-19, segundo sexo, faixa etária e raça/cor, no período de março de 2020 a dezembro de 2021, no Brasil. Foram caracterizadas as mortes por COVID-19, estimadas e comparadas as taxas e razão de taxas padronizadas de APVP, a média de anos potenciais de vida não vividos (APVNV) e a idade média do óbito (IMO). No geral, foram perdidos 13.776.969,50 anos potenciais de vida, o que determinou uma perda média de 22,5 anos potenciais não vividos. Houve maior perda de anos potenciais de vida nos homens (58,12%) e nas faixas etárias de 0 a 59 anos nas populações negra (58,92%) e indígena (63,35%), enquanto nas faixas etárias de 60 anos e mais foi observada maior perda de APVP nas populações branca (45,89%) e amarela (53,22%). As mulheres registraram as maiores IMO, com exceção das mulheres indígenas. Homens brancos (1,63), pardos (1,59) e pretos (1,61) tiveram as maiores taxas em comparação às mulheres brancas. Apesar da COVID-19 ter tido maior impacto em idosos, foram as populações negra e indígena na faixa de menos de 60 anos quem teve maior perda de anos potenciais de vida.


Abstract Mortality caused by the COVID-19 pandemic has impacted indicators of Years of Potential Life Lost (YPLL) worldwide. This study aimed to estimate the YPLL due to mortality caused by COVID-19, according to sex, age group, and race/color in Brazil, from March 2020 to December 2021. Deaths caused by COVID-19 were characterized, in which the rates and ratios of standardized YPLL rates, the average number of years of potential life lost (ANYPLL), and the average age at death (AAD) were estimated and compared. Overall, 13,776,969.50 potential years of life were lost, which resulted in an average loss of 22.5 potential years not lived. A greater loss of potential years of life was identified in men (58.12%) and in the age groups from 0 to 59 years in the black (58.92%) and indigenous (63.35%) populations, while in the age groups of 60 years and over, a greater loss of YPLL was observed in the white (45.89%) and yellow (53.22%) populations. Women recorded the highest ADD, with the exception of indigenous women. White men (1.63), brown men (1.59), and black men (1.61) had the highest rates when compared to white women. Although COVID-19 has a greater impact on the elderly, it was the black and indigenous populations under the age of 60 who had the greatest loss of potential years of life.

6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(3): e10202023, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534187

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo é avaliar as taxas de homicídios contra mulheres residentes no Brasil, segundo unidades da federação e raça/cor, no período de 2016 a 2020. Trata-se de um estudo ecológico de tendência temporal. Foi realizada análise múltipla adotando-se modelo de regressão para dados longitudinais. No período, ocorreram no Brasil 20.405 homicídios de mulheres e as taxas padronizadas mostraram que as mulheres negras (6,1/100.000) apresentaram as maiores taxas, em comparação às brancas (3,4/100.000). O Brasil apresentou queda de 25,2% de 2016 a 2020. A taxa de homicídio variou de 4,7 mortes por 100 mil mulheres em 2016 para 3,5 em 2020, mas a tendência decrescente e estatisticamente significante foi observada nas taxas de mulheres negras e brancas. As variáveis IDH, taxa de analfabetismo e proporção de causas mal definidas apresentaram uma relação inversa e estatisticamente significante com as taxas de homicídio de mulheres. Nos anos de 2019 e 2020 houve uma diminuição da taxa média de homicídio em relação ao ano de 2016. Apesar do decrescimento na evolução temporal das taxas para negras e brancas, houve diferenças raciais importantes nos homicídios de mulheres, com piores resultados para as mulheres negras.


Abstract This ecological, time-trend study examined rates of homicide against women residing in Brazil, by state and race/colour, from 2016 to 2020, by performing. Multiple analysis by regression model on longitudinal data. During the study period, 20,405 homicides of women were recorded in Brazil. Standardised homicides rates were higher among black women (6.1/100,000) than among white women (3.4/100,000). From 2016 to 2020, rates decreased 25.2%, from 4.7 deaths per 100,000 women in 2016 to 3.5 in 2020, with a statistically significant downward trend among both black and white women. Statistically significant inverse relationships were found between female homicide rates and HDI, illiteracy rate and proportion of ill-defined causes. The average homicide rate decreased in 2019 and 2020, as compared with 2016. Despite the decreasing time trend in homicide rates for both black and white women, they differed substantially by race, with worse outcomes for black women.

7.
Rev. baiana saúde pública ; 46(3): 97-115, 20220930.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1417632

RESUMO

Este estudo tem como objetivo analisar as hospitalizações por sífilis e HIV/aids nas regiões de saúde da Bahia, segundo aspectos temporais e espaciais, no período de 2008 a 2020. Trata-se de um estudo ecológico misto, realizado com dados de internações do Sistema de Informações Hospitalares (SIH). Os aspectos populacionais e de raça/cor foram obtidos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A análise descritiva dos dados e a estimativa de tendência temporal foram executadas por meio do modelo de regressão linear simples com correção de Prais-Winsten. Houve 372 internações por sífilis, com prevalência entre os jovens de 18 a 28 anos (32,5%) e da raça/cor negra (89,6%). As maiores taxas de sífilis foram encontradas nas regiões de saúde de Itabuna, Ilhéus, Paulo Afonso e Salvador. Quanto à tendência temporal, o comportamento da sífilis foi estatisticamente significante (p-valor < 0,05). Para HIV/aids, foram contabilizadas 10.281 internações, com destaque para os sujeitos de 29 a 39 anos (39,0%) e para a raça/cor negra (86,8%). Houve prevalência das taxas médias nas regiões de Salvador, Camaçari, Teixeira de Freitas e Seabra. Porém, não houve significância estatística para a tendência temporal de HIV/aids (p-valor > 0,05). Nota-se a vulnerabilidade dos jovens negros em relação às infecções estudadas nas regiões de saúde da Bahia. Esses achados podem ser relacionados ao comportamento sexual, bem como à falta de acesso a informações, métodos de prevenção e serviços de saúde a partir da atenção básica.


This study analyzes syphilis and HIV/AIDS hospitalizations in the Health Regions of Bahia, according to temporal and spatial aspects, from 2008 to 2020. A mixed ecological research was conducted using hospitalization data collected from the Information System Hospital (SIH). Population and race/ethnicity data were obtained from the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). Descriptive data analysis and temporal trend estimation were performed by simple linear regression model with Prais-Winsten correction. From 2008 to 2020, the SIH recorded 372 hospitalizations for syphilis, especially among black youth (89.6%) aged 18 to 28 years (32.5%). The health regions of Itabuna, Ilhéus, Paulo Afonso and Salvador presented the highest syphilis rates. As for the temporal trend, syphilis showed a statistically significant behavior (p-value < 0.05). Regarding HIV/AIDS, the SIH recorded 10,281 admissions, mainly among black adults (86.8%) aged 29 to 39 years (39.0%). The health regions of Salvador, Camaçari, Teixeira de Freitas and Seabra presented mean HIV/AIDS rates. However, the temporal trend of HIV/AIDS showed no statistical significance (p-value > 0.05). Such results point to the vulnerability of black youth to syphilis and HIV/AIDS infections in the Health Regions of Bahia. These findings can be explained by the patient's sexual behavior, as well as the lack of access to information, prevention methods, and primary care services.


Este estudio tiene como objetivo analizar internaciones por sífilis y VIH/sida en las regiones de salud de Bahía (Brasil) según aspectos temporales y espaciales, en el periodo de 2008 a 2020. Se trata de un estudio ecológico mixto, realizado con datos de internaciones del Sistema de Información Hospitalario (SIH). Los aspectos de población y raza/color de piel se obtuvieron del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE). Se realizó el análisis descriptivo de los datos, así como la estimación de la tendencia temporal, a través del modelo de regresión lineal simple con corrección de Prais-Winsten. Hubo 372 hospitalizaciones por sífilis, con prevalencia entre jóvenes de entre 18 y 28 años de edad (32,5%) y de raza/color negra (89,6%). Las mayores tasas de sífilis se encontraron en las regiones sanitarias de Itabuna, Ilhéus, Paulo Afonso y Salvador. En cuanto a la tendencia temporal, el comportamiento de la sífilis fue estadísticamente significativo (p-valor < 0,05). Para VIH/sida, hubo 10.281 hospitalizaciones, con destaque para sujetos de 29 a 39 años de edad (39,0%) y raza/color negra (86,8%). Hubo prevalencia de tasas medias en las regiones de salud de Salvador, Camaçari, Teixeira de Freitas y Seabra. Sin embargo, no hubo significación estadística para la tendencia temporal del VIH/sida (valor p > 0,05). La vulnerabilidad de los jóvenes negros a las infecciones del estudio es constatada en las regiones de salud de Bahía. Estos hallazgos pueden relacionarse con el comportamiento sexual, la falta de acceso a la información, los métodos de prevención y los servicios de salud desde la atención primaria.


Assuntos
Humanos , Adulto Jovem
8.
Rev Bras Enferm ; 75(suppl 2): e20190685, 2022.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-35043932

RESUMO

OBJECTIVES: to discuss the influence of urban poverty on the context of violence among adolescents from an intersectional perspective. METHODS: the original research, of the action research type, analyzed data from 13 workshops. The participants were adolescents from both sexes, from 15 to 17 years old, from a public school in a peripheral neighborhood of São Paulo, SP. The methodological proposition of intersectional analysis guided the interpretation of the empirical material. RESULTS: the intersection of class and gender may increase the (re)production of violence in some men. The intersection of race/color, social class, and territory contributes to the construction of narratives that naturalize inequality and, thus, justify discrimination. FINAL CONSIDERATIONS: there is necessity of new public policies that consider the social contexts and experiences of the subjects that stem from the articulation of social markers.


Assuntos
Áreas de Pobreza , Saúde Pública , Adolescente , Brasil , Feminino , Humanos , Masculino , Características de Residência , Violência
9.
Rev. bras. enferm ; 75(supl.2): e20190685, 2022.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1357035

RESUMO

ABSTRACT Objectives: to discuss the influence of urban poverty on the context of violence among adolescents from an intersectional perspective. Methods: the original research, of the action research type, analyzed data from 13 workshops. The participants were adolescents from both sexes, from 15 to 17 years old, from a public school in a peripheral neighborhood of São Paulo, SP. The methodological proposition of intersectional analysis guided the interpretation of the empirical material. Results: the intersection of class and gender may increase the (re)production of violence in some men. The intersection of race/color, social class, and territory contributes to the construction of narratives that naturalize inequality and, thus, justify discrimination. Final Considerations: there is necessity of new public policies that consider the social contexts and experiences of the subjects that stem from the articulation of social markers.


RESUMEN Objetivos: discutir la influencia de la pobreza urbana en el contexto de la violencia entre adolescentes bajo la perspectiva de la interseccionalidad. Métodos: la investigación original, de tipo investigación-acción, se analizó en 13 talleres. Participaron adolescentes de ambos los sexos, entre 15 y 17 años, de una escuela pública de un barrio de la periferia de São Paulo, SP. La propuesta metodológica de análisis interseccional dirigió la interpretación del material empírico. Resultados: la intersección de clase con género puede potencializar en algunos hombres la (re)producción de las violencias. La intersección de raza/color, clase social, género y territorio contribuye en la construcción de narrativas que naturalizan las desigualdades y, así, justifican las discriminaciones. Consideraciones Finales: son necesarias y oportunas políticas públicas que consideren los contextos sociales y experiencias de los sujetos resultantes de las articulaciones de los marcadores sociales.


RESUMO Objetivos: discutir a influência da pobreza urbana no contexto da violência entre adolescentes sob a perspectiva da interseccionalidade. Métodos: a pesquisa original, de tipo pesquisa-ação, analisou dados produzidos em 13 oficinas. Participaram adolescentes de ambos os sexos, entre 15 e 17 anos, de uma escola pública de um bairro de periferia de São Paulo, SP. A proposta metodológica de análise interseccional orientou a interpretação do material empírico. Resultados: a intersecção de classe com gênero pode potencializar em alguns homens a (re)produção das violências. A intersecção de raça/cor, classe social, gênero e território contribui na construção de narrativas que naturalizam as desigualdades e, assim, justificam as discriminações. Considerações Finais: são necessárias e oportunas políticas públicas que considerem os contextos sociais e experiências dos sujeitos resultantes das articulações dos marcadores sociais.

10.
Saúde Soc ; 30(2): e200743, 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1252199

RESUMO

Resumo O objetivo do artigo é explorar e sistematizar o conhecimento a respeito dos determinantes estruturais da saúde, por meio da revisão de escopo nas bases de dados: Web of Science, Cinahl, Scopus, Lilacs e PubMed e nas revistas: International Journal of Epidemiology, Journal of Epidemiology and Community Health, American Journal of Public Health e American Journal of Epidemiology no período de 2005 a 2018, pelos termos de busca: Social Determinants of Health, Health Services, Health Policies, e Inequity. Como resultado, foram identificados 1.164 artigos e selecionados 19. Os determinantes estruturais, também chamados marcadores sociais, foram: raça, gênero, identidade de gênero, migração e classe social. As perspectivas teóricas direta ou indiretamente assumiram a saúde como direito. As políticas de saúde propostas tiveram como foco o impacto positivo na equidade através de funções de planejamento; capacitação de prestadores de serviços; redução de barreiras ao acesso e participação dos grupos excluídos. Assim, a literatura científica reforça que todo indivíduo deve ter a capacidade de alcançar seu estado de saúde ideal sem qualquer distinção de raça; cor da pele; religião; idioma; nacionalidade; recursos socioeconômicos; gênero; orientação sexual; identidade de gênero; incapacidade física, mental ou emocional; ou qualquer outra característica ligada à discriminação ou à exclusão de oportunidades sociais e políticas.


Abstract This article aims at exploring and systematizing the knowledge about structural health determinants. For such purpose, we developed a scope review in the databases Web of Science, Cinahl, Scopus, Lilacs and PubMed; and in the journals International Journal of Epidemiology, Journal of Epidemiology and Community Health, American Journal of Public Health and American Journal of Epidemiology from 2005 to 2018. We used the search terms "Social Determinants of health", "Health services", "health policies", and "inequity". We identified 1,164 articles, of which 19 were selected. The structural determinants, also called social markers, were race, gender, gender identity, migration and social class. Theoretical perspectives of these articles, directly or indirectly, assumed health as a right. The proposed health policies focused on the positive effect of planning functions, training of service providers, and reduction of barriers to access and participation of excluded groups on equity. We concluded that the scientific literature reinforces that every individual must have the capacity to reach a personal ideal state of health without any distinction of race, skin color, religion, language, nationality, socioeconomic resources, genre, sexual orientation, gender identity, physical, mental or emotional disability, or any other characteristic linked to discrimination or exclusion from social and political opportunities.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Equidade em Saúde , Disparidades nos Níveis de Saúde , Determinantes Sociais da Saúde , Política de Saúde , Acesso aos Serviços de Saúde
11.
Front Immunol ; 11: 542210, 2020.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-33117339

RESUMO

Paracoccidioidomycosis (PCM) is an important endemic, systemic disease in Latin America caused by Paracoccidioides spp. This mycosis has been associated with high morbidity and sequels, and its clinical manifestations depend on the virulence of the infecting strain, the degree and type of immune response, infected tissues, and intrinsic characteristics of the host. The T helper(Th)1 and Th17/Th22 cells are related to resistance and control of infection, and a Th2/Th9 response is associated with disease susceptibility. In this study, we focused on interleukin(IL)-12p35 (IL12A), IL-18 (IL18), and IFN-γ receptor 1 (IFNGR1) genetic polymorphisms because their respective roles have been described in human PCM. Real-time PCR was employed to analyze IL12A-504 G/T (rs2243115), IL18-607 C/A (rs1946518), and IFNGR1-611 A/G (rs1327474) single nucleotide polymorphisms (SNP). One hundred forty-nine patients with the acute form (AF), multifocal chronic (MC), or unifocal chronic (UC) forms of PCM and 110 non-PCM individuals as a control group were included. In the unconditional logistic regression analysis adjusted by ethnicity and sex, we observed a high risk of the IL18-607 A-allele for both AF [p = 0.015; OR = 3.10 (95% CI: 1.24-7.77)] and MC groups [p = 0.023; OR = 2.61 (95% CI: 1.14-5.96)] when compared with UC. The IL18-607 A-allele associated risk for the AF and MC groups as well as the protective role of the C-allele in UC are possibly linked to higher levels of IL-18 at different periods of the course of the disease. Therefore, a novel role of IL18-607 C/A SNP is shown in the present study, highlighting its importance in the outcome of PCM.


Assuntos
Interleucina-18 , Paracoccidioidomicose , Regiões Promotoras Genéticas , Índice de Gravidade de Doença , Feminino , Humanos , Interleucina-18/genética , Interleucina-18/imunologia , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Paracoccidioides/imunologia , Paracoccidioidomicose/genética , Paracoccidioidomicose/imunologia , Linfócitos T Auxiliares-Indutores/imunologia
12.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1122662

RESUMO

Objetivo: Analisar a prevalência de atividade física de lazer em nível suficiente (AFLS) entre idosos residentes no município de São Paulo e sua associação com características sociodemográficas, comportamentos de saúde e morbidade. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com uma amostra de 693 idosos (≥ 60 anos de idade) residentes no município de São Paulo, Brasil, cujos dados sociodemográficos, comportamento em saúde e morbidade foram extraídos a partir do sistema Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, referente ao ano de 2017. Realizou-se estatística descritiva, testes de associação pelo qui-quadrado, regressão logística simples bruta e ajustada, por idade, sexo e escolaridade, assim como regressão múltipla. Resultados: A prevalência de AFLS entre os idosos entrevistados foi de 22,5% (n=156). Entre os idosos com escolaridade >12 anos houve maior chance de ser ativo (OR=2,47; IC95% 1,58-3,85) em relação àqueles com 0-8 anos de estudo, bem como entre os que apresentaram estado de saúde "bom" (OR=2,96; IC95%1,12-7,76) e "muito bom" (OR=5,14; IC95%1,86-14,23) em relação àqueles que relataram possuir saúde "ruim/muito ruim/não sabe". Conclusão: No contexto geral, pode-se inferir que um a cada quatro idosos moradores do município de São Paulo praticam atividade física suficiente no lazer. Entre os idosos, a prevalência foi maior entre os mais jovens, do sexo masculino, com companheiro, branco, maior escolaridade, com ocupação, que relataram estado de saúde "muito bom", referiram não possuir doenças crônicas, consumir bebida alcoólica e ser não fumante.


Objective: Analyze the prevalence of Leisure-time Physical Activity in the Sufficient Leisure Domain (PASL) among elderly people living in the city of São Paulo and its association with sociodemographic characteristics, health behaviors, and morbidity. Methods: This is a cross-sectional study with a sample of 693 elderly people (≥60 years old), living in the city of São Paulo, Brazil, whose sociodemographic data, health behavior and morbidity were extracted from the system Surveillance of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases through Telephone Survey, referring to the year 2017. Descriptive statistics, association tests by chi-square, simple crude and adjusted logistic regression, by age, gender, and education, as well as multiple regressions were performed. Results: Prevalence of PASL among the elderly interviewed was 22.5% (n=156). Among the elderly with education >12 years, there was a greater chance of being active (OR=2.47; 95% CI 1.58-3.85) in relation to those with 0-8 years of study, as well as among those who presented a "good" health condition (OR=2.96; 95% CI 1.12-7.76) and "very good" (OR=5.14; 95% CI 1.86-14.23) in relation to those who reported having "Bad/very bad health/don't know". Conclusion: In the general context, it can be inferred that one in four elderly people living in the city of São Paulo practices enough physical activity during leisure. Among the elderly, the prevalence was higher among the younger ones, male, with a partner, white, higher education, with an occupation, which reported "very good" health condition, reported not having chronic diseases, consuming alcohol, and not being smoker.


Objetivo: Analizar la prevalencia de actividad física en el ocio en nivel suficiente (AFOS) entre mayores del municipio de São Paulo y su asociación con las características sociodemográficas, las conductas de salud y la morbilidad. Métodos: Se trata de un estudio transversal con la muestra de 693 mayores (≥ 60 años de edad) del municipio de São Paulo, Brasil, cuyos datos sociodemográficos, las conductas de salud y la morbilidad fueron sacados del sistema de Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas por Encuesta Telefónica referente al año 2017. Se realizó la estadística descriptiva, las pruebas de asociación por el chi-cuadrado, la regresión logística simple bruta y ajustada para la edad, el sexo y la escolaridad así como la regresión múltiple. Resultados: La prevalencia de la AFOS entre los mayores entrevistados ha sido del 22,5% (n=156). Entre los mayores con más de 12 años de escolaridad hubo más oportunidad de ser activo (OR=2,47; IC95% 1,58-3,85) que aquellos con hasta 8 años de estudio así como entre los que presentaron el estado de salud "bueno" (OR=2,96; IC95%1,12-7,76) y "muy bueno" (OR=5,14; IC95%1,86-14,23) que aquellos que relataron tener "mala/muy mala" salud o "no sabe". Conclusión: En el contexto general se puede decir que uno de cada cuatro mayores del municipio de São Paulo practica actividad física suficiente en el ocio. Entre los mayores, la prevalencia ha sido mayor entre los más jóvenes, del sexo masculino, con pareja, de color blanco, con más escolaridad y con ocupación que han relatado el estado de salud "muy bueno", no tener enfermedades crónicas, no tomar bebida alcohólica y no ser fumador.


Assuntos
Envelhecimento , Saúde do Idoso , Estudos Transversais , Promoção da Saúde
13.
Semina cienc. biol. saude ; 41(1): 55-66, jan./jun.2020. Tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1224584

RESUMO

O estudo analisou a prática de futebol recreativo de brasileiros diabéticos e hipertensos adultos (18 anos de idade ou mais) e verificou a contribuição dessa modalidade para a obtenção da meta de atividade física recomendada pela Organização Mundial da Saúde. Dados transversais sobre a prática de atividade física foram obtidos do Ministério da Saúde de 2014, em que, cerca de 41.000 adultos foram entrevistados por inquérito telefônico. Aproximadamente 2,4% dos diabéticos e 3,1% dos hipertensos relataram o futebol como a principal atividade física recreativa, com predominância de homens de meia-idade (35-44 anos), casados e com nove a 12 anos de escolaridade. A maior parte deles (80%) praticavam futebol uma a duas vezes na semana com duração diária de 60 minutos ou mais. Entre os futebolistas recreativos, 80% dos hipertensos e 20% dos diabéticos realizavam atividade física suficiente. Os diabéticos necessitam ser informados sobre a importância da regularidade das atividades para maximizar os efeitos da atividade física no controle glicêmico (AU)


The study analyzed the recreational soccer practice of diabetics and hypertensive adults (18 years of age or older) and verified the contribution of this modality to the analyzes of the physical activity goal recommended by the World Health Organization. Cross-sectional data on the practice of physical activity were examined by the Ministry of Health in 2014, which approximately 41,000 adults were interviewed by phone. Approximately 2.4% of diabetics and 3.1% practice hypertension related to football as the main recreational physical activity, with a predominance of middle-aged men (35-44 years), married and with 9 to 12 years of schooling. Most of them (80%) play football once twice a week, with a daily duration of 60 minutes or more. Among recreational footballers, 80% of hypertensive and 20% of diabetics perform sufficient physical activity. Diabetics select information about the importance of regular activity to maximize the effects of physical activity without glycemic control (AU)


Assuntos
Humanos , Adulto , Futebol/fisiologia , Diabetes Mellitus/prevenção & controle , Hipertensão , Exercício Físico , Atividade Motora/fisiologia
14.
Saúde Soc ; 29(3): e191003, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1139537

RESUMO

Resumo Cerca de 40% da população mundial está acima do peso, sendo a obesidade mais frequente nos estratos com menores rendimentos e tempo de estudo. A relação entre ganho de peso e fatores sociodemográficos é bem documentada, mas poucos pesquisadores buscam associar obesidade com raça/cor. Desta forma, este artigo visa mapear, na literatura científica, a extensão, o alcance e a natureza da relação entre obesidade e raça, por meio de revisão de escopo. As fontes informacionais foram os bancos de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline), Excerpta Medica Database (Embase), Web of Science, Health InterNetwork Access to Research Initiative (Hinari) e Scopus, além da literatura cinza. Foram encontrados 2.526 artigos, permanecendo 10 documentos após eliminadas as duplicatas e aplicados os critérios de inclusão e exclusão. Existe uma relação complexa entre raça, obesidade, nível socioeconômico e gênero, cuja especificidade se dá em função do contexto sócio-histórico. As possíveis explicações para as disparidades raciais na obesidade residem nos efeitos fisiológicos, psicológicos e culturais do estresse devido à discriminação racial. Novos estudos devem ser realizados considerando as diferenças regionais, pois a desigualdade racial, embora aconteça em todos os lugares, assume diferentes formatos.


Abstract About 40% of the world's population is overweight. Obesity is most prevalent among social strata with lower income and education. Although the association between sociodemographic factors and weight gain is well documented, few researchers associated obesity with race/color. This article aims to map the extent, scope, and nature of the association between obesity and race in the scientific literature by conducting a scoping review. Data sources were the Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline), Excerpta Medica Database (Embase), Web of Science, Health InterNetwork Access to Research Initiative (Hinari), and Scopus databases, as well as the gray literature. In total, 2,526 articles were found. After duplicates were excluded and inclusion and exclusion criteria applied, 10 articles remained. Race, obesity, socioeconomic status, and gender are tied into a complex relationship whose specificity lies on the socio-historical context. Racial disparities in obesity may be explained by physiological, psychological, and cultural effects of stress due to racial discrimination. Although racial inequality happens everywhere, it assumes different forms. Considering that, further studies should approach regional differences.


Assuntos
Saúde da Mulher , Racismo , Determinantes Sociais da Saúde , Saúde das Minorias Étnicas , Obesidade
15.
Interface (Botucatu, Online) ; 24: e180736, 2020. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1124938

RESUMO

O artigo analisa as experiências vividas por homens jovens da periferia a respeito das desigualdades sociais e seus impactos no processo de produção da saúde-doença-cuidado. O material empírico que dá suporte à análise interseccional foi produzido pela metodologia qualitativa da pesquisa-ação, a partir de oficinas, técnica grupal em investigações participativas. Participaram 21 homens e cinco mulheres, com idades entre 15 e 17 anos, que frequentavam escola pública da região periférica do município de São Paulo (SP), Brasil. Os resultados salientam que os homens jovens compartilham desvantagens de raça/cor, classe, gênero e geração que se entrelaçam e atuam de forma complexa na produção das iniquidades sociais e de saúde. Portanto, análises que reduzem as desigualdades a um único sistema classificatório - seja classe, gênero ou raça/cor - são inadequadas para compreender as várias dimensões que as compõem.(AU)


This article analyzes the experiences of young men living in the city outskirts regarding social inequalities and their impacts on the health-disease-care production process. The empirical material that supports the intersectional analysis was produced with a qualitative methodology of research-action based on workshops, a group technique with participatory investigations. A total of 21 men and five women aged between 15 and 17 years who studied at a neighborhood public school of the Brazilian city of São Paulo, state of São Paulo, participated in the study. The results highlight that young men share intertwined race-color, class, gender, and generation disadvantages that act in a complex way in the production of social and health inequalities. Therefore, analyses that restrict inequalities to a single classificatory system—class, gender, or race/color—are inadequate to understand the various dimensions that comprise them.(AU)


El artículo analiza las experiencias vividas por hombres jóvenes de la periferia con relación a las desigualdades sociales y a sus impactos en el proceso de producción de la salud-enfermedad-cuidado. El material empírico que da soporte al análisis interseccional fue producido por la metodología cualitativa de investigación-acción a partir de talleres, técnica grupal en investigaciones participativas. Participaron 21 hombres y cinco mujeres con edades entre los 15 y 17 años que frecuentaban una escuela pública de la región periférica del municipio de São Paulo (Estado de São Paulo), Brasil. Los resultados subrayan que los hombres jóvenes comparten desventajas de raza-color, clase, género y generación que se entrelazan y actúan de manera compleja en la producción de las iniquidades sociales y de la salud. Por lo tanto, análisis que reducen las desigualdades a un único sistema clasificatorio, sea de clase, género o raza/color, son inadecuadas para comprender las varias dimensiones que las componen.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Fatores Socioeconômicos , Áreas de Pobreza , Saúde do Homem/etnologia , Brasil
16.
Rev Bras Epidemiol ; 22: e190059, 2019.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31826114

RESUMO

OBJECTIVE: The identification of the time trend of physical activity can help in the evaluation of the effectiveness of programs aimed at the promotion of physical activity at the population scope. To analyze the temporal trend of leisure time physical activity in adults living in the city of Curitiba (Brazil), from 2006-2015. METHODS: This is a cross-sectional study with 19,183 adults, obtaining information on duration, intensity and weekly frequency of leisure-time physical activity from the Surveillance System of Risk and Protection Factors for Chronic Diseases by Telephone Inquiry. Adults who reported participating in leisure time physical activity at least once a week in the three months prior to the survey were considered active. RESULTS: Men's leisure-time physical activity was stable overtime (p = 0.28), while it increased significantly among women (1.86% per year, 95%CI 0.55; 3.37; p = 0.02). Men reported less activities with weekly frequency of one to two times (-3.75% per year, 95%CI -6.72; -0.67; p = 0.03) but more with weekly frequencies of five to six times (7.42% per year, 95%CI 4.54; 10.38; p = 0.001). No changes were observed in the frequency of physical activity among women. CONCLUSION: Monitoring indicators of physical activity in the city of Curitiba can assist legislators in building policies to promote physical activity.


INTRODUÇÃO: A tendência temporal da participação em atividade física pode auxiliar na avaliação da efetividade de programas voltados à sua promoção no âmbito populacional. O estudo analisou a tendência temporal da participação em atividade física no lazer de adultos residentes na cidade de Curitiba, Paraná, Brasil, no período de 2006 a 2015. MÉTODOS: Estudo transversal com dados secundários de 19.183 participantes, obtidos junto ao Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (2006 a 2015). Foram considerados ativos no lazer os adultos que referiram participar de atividades físicas no tempo livre pelo menos uma vez por semana nos três meses anteriores à realização do inquérito. RESULTADOS: A tendência temporal da prática de atividade de lazer foi estacionária em homens e crescente em mulheres (1,86% ao ano; IC95% 0,55 - 3,37). Os homens reduziram a participação em atividades realizadas 1 a 2 vezes por semana (-3,75% ao ano; IC95% -6,72 - -0,67) e aumentaram a participação em atividades realizadas de 5 a 6 vezes por semana (7,42% ao ano; IC95% 4,54 - 10,38). CONCLUSÃO: A continuidade da monitoração dos indicadores de atividade física na cidade de Curitiba pode auxiliar gestores a direcionarem políticas de promoção da atividade física.


Assuntos
Doença Crônica/epidemiologia , Exercício Físico , Adolescente , Adulto , Idoso , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Feminino , Inquéritos Epidemiológicos , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Atividade Motora , Comportamento Sedentário , Fatores Sexuais , Fatores de Tempo , Adulto Jovem
17.
PLoS Negl Trop Dis ; 13(5): e0006967, 2019 05.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31042700

RESUMO

Several studies suggest that HTLV-1 infection may be associated with a wider spectrum of neurologic manifestations that do not meet diagnostic criteria for HAM/TSP. These conditions may later progress to HAM/TSP or constitute an intermediate clinical form, between asymptomatic HTLV-1 carriers and those with full myelopathy. Our aim was to determine the prevalence of HTLV-1-associated disease in subjects without HAM/TSP, and the relationship between these findings with HTLV-1 proviral load (PVL). METHODS: 175 HTLV-1-infected subjects were submitted to a careful neurological evaluation, during their regular follow up at the HTLV outpatient clinic of the Institute of Infectious Diseases "Emilio Ribas", São Paulo city, Brazil. Clinical evaluation and blinded standardized neurological screening were performed for all the subjects by the same neurologist (MH). RESULTS: After the neurological evaluation, 133 patients were classified as asymptomatic and 42 fulfilled the criteria for intermediate syndrome (IS). The mean age of the enrolled subjects was 46.3 years and 130 (74.3%) were females. Clinical classification shows that neurological symptoms (p<0.001), visual disorders (p = 0.001), oral conditions (p = 0.001), skin lesions (p<0.001), bladder disorders (p<0.001), and rheumatological symptoms (p = 0.001), were strongly associated to IS, except for disautonomy (p = 0.21). A multivariate analysis revealed that HTLV-1 proviral load, oral conditions, bladder disorders and rheumatological symptoms were independently associated with the IS. CONCLUSIONS: We found some early alterations in 42 patients (24%), particularly the presence of previously not acknowledged clinical and neurological symptoms, among subjects previously classified as "asymptomatic", who we reclassified as having an intermediate syndrome.


Assuntos
Portador Sadio/virologia , Infecções por HTLV-I/complicações , Vírus Linfotrópico T Tipo 1 Humano/fisiologia , Paraparesia Espástica Tropical/diagnóstico , Provírus/fisiologia , Carga Viral , Adulto , Idoso , Doenças Assintomáticas , Brasil , Estudos de Coortes , Feminino , Infecções por HTLV-I/virologia , Vírus Linfotrópico T Tipo 1 Humano/genética , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Exame Neurológico , Paraparesia Espástica Tropical/etiologia , Paraparesia Espástica Tropical/virologia , Provírus/genética
18.
PLoS negl. trop. dis ; 13(5): e0006967, May 2019. tab
Artigo em Inglês | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IIERPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1017052

RESUMO

Several studies suggest that HTLV-1 infection may be associated with a wider spectrum of neurologic manifestations that do not meet diagnostic criteria for HAM/TSP. These conditions may later progress to HAM/TSP or constitute an intermediate clinical form, between asymptomatic HTLV-1 carriers and those with full myelopathy. Our aim was to determine the prevalence of HTLV-1-associated disease in subjects without HAM/TSP, and the relationship between these findings with HTLV-1 proviral load (PVL). METHODS: 175 HTLV-1-infected subjects were submitted to a careful neurological evaluation, during their regular follow up at the HTLV outpatient clinic of the Institute of Infectious Diseases "Emilio Ribas", São Paulo city, Brazil. Clinical evaluation and blinded standardized neurological screening were performed for all the subjects by the same neurologist (MH). RESULTS: After the neurological evaluation, 133 patients were classified as asymptomatic and 42 fulfilled the criteria for intermediate syndrome (IS). The mean age of the enrolled subjects was 46.3 years and 130 (74.3%) were females. Clinical classification shows that neurological symptoms (p<0.001), visual disorders (p = 0.001), oral conditions (p = 0.001), skin lesions (p<0.001), bladder disorders (p<0.001), and rheumatological symptoms (p = 0.001), were strongly associated to IS, except for disautonomy (p = 0.21). A multivariate analysis revealed that HTLV-1 proviral load, oral conditions, bladder disorders and rheumatological symptoms were independently associated with the IS. CONCLUSIONS: We found some early alterations in 42 patients (24%), particularly the presence of previously not acknowledged clinical and neurological symptoms, among subjects previously classified as "asymptomatic", who we reclassified as having an intermediate syndrome


Assuntos
Humanos , Vírus Linfotrópico T Tipo 1 Humano , Carga Viral , Manifestações Neurológicas
19.
Salud Colect ; 15: e1994, 2019 Mar 09.
Artigo em Inglês, Espanhol | MEDLINE | ID: mdl-37697497

RESUMO

The intersectionality approach emerged in the late 1990s in the field of black feminist activism in the USA, as a critique of one-dimensional analyses of social inequalities. This descriptive-analytical narrative review presents the current state of theoretical-methodological inclusion of intersectionality in public health. Seven scientific literature databases were consulted: Web of Science, Embase, Cinahl, Scopus, Sociological Abstracts, Lilacs, and Medline, resulting in 1763 papers. After duplicates were eliminated and the titles and abstracts screened, 30 papers produced in five countries between 2006 and 2017 were selected. The analysis, structured into three central themes (theoretical-methodological debates, social markers - gender, race, ethnicity and sexual orientation - and health policies and practices), shows intersectionality to be a promising analytical resource for understanding and facing the global challenge of inequalities in health.


El abordaje de la interseccionalidad emergió a fines de la década de 1980, en el campo del activismo feminista negro en EEUU, como crítica a los análisis unidimensionales de las desigualdades sociales. Esta revisión narrativa descriptivo-analítica presenta el estado actual de la inclusión teórico-metodológica de la interseccionalidad en la salud pública. Se consultaron siete bases de bibliografía científica: Web of Science, Embase, Cinahl, Scopus, Sociological Abstracts, Lilacs y Medline, y se obtuvieron 1.763 artículos. Eliminados los duplicados y leídos los títulos y resúmenes, se seleccionaron 30 artículos producidos en cinco países entre 2006 y 2017. El análisis, estructurado en tres temas (debates teórico-metodológicos; marcadores sociales ­género, raza, etnicidad, orientación sexual­; y políticas y prácticas de salud), muestra que la interseccionalidad es un recurso analítico prometedor para la comprensión y el enfrentamiento del desafío global de las desigualdades en salud.

20.
Salud colect ; 15: e1994, 2019. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1014562

RESUMO

RESUMEN El abordaje de la interseccionalidad emergió a fines de la década de 1980, en el campo del activismo feminista negro en EEUU, como crítica a los análisis unidimensionales de las desigualdades sociales. Esta revisión narrativa descriptivo-analítica presenta el estado actual de la inclusión teórico-metodológica de la interseccionalidad en la salud pública. Se consultaron siete bases de bibliografía científica: Web of Science, Embase, Cinahl, Scopus, Sociological Abstracts, Lilacs y Medline, y se obtuvieron 1.763 artículos. Eliminados los duplicados y leídos los títulos y resúmenes, se seleccionaron 30 artículos producidos en cinco países entre 2006 y 2017. El análisis, estructurado en tres temas (debates teórico-metodológicos; marcadores sociales -género, raza, etnicidad, orientación sexual-; y políticas y prácticas de salud), muestra que la interseccionalidad es un recurso analítico prometedor para la comprensión y el enfrentamiento del desafío global de las desigualdades en salud.


ABSTRACT The approach of intersectionality emerged in the late 1990s in the field of black feminist activism in the US, as a critique of one-dimensional analyses of social inequalities. This descriptive-analytical narrative review presents the current state of theoretical-methodological inclusion of intersectionality in public health. Seven scientific literature databases were consulted: Web of Science, Embase, Cinahl, Scopus, Sociological Abstracts, Lilacs, and Medline, resulting in 1763 papers. After duplicates were eliminated and the titles and abstracts screened, 30 papers produced in five countries between 2006 and 2017 were selected. The analysis, structured into three central themes (theoretical-methodological debates, social markers - gender, race, ethnicity and sexual orientation - and health policies and practices), shows intersectionality to be a promising analytical resource for understanding and facing the global challenge of inequalities in health.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...